Link Pipe Eliminador De Catalisador Honda Cbr 600Rr (05-19)

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QUAL A FUNÇÃO DO ELIMINADOR CBR 600?

O sistema de escape original possui um sistema de catalisador que tem a única função de reter os gases e ruídos expelidos pelo motor. Para converter o seu escape original em um sistema de escape esportivo você precisa substituir o catalisador por um ligamento direto através do link pipe eliminador.
 

PRINCIPAIS BENEFÍCIOS:

• Amplia a saída final do escapamento entregando mais desempenho.

• Reduz entre 5 a 10kg na massa total da moto (a depender da moto).

POSSO INSTALAR MEU ELIMINADOR CBR 600 EM CASA?

Essa substituição pode ser simples ou complexa. Tudo vai depender de como foi fabricado o modelo original da sua moto.

Verifique se o catalisador original é conectado por encaixes ao restante do escapamento. Isso pode facilitar muito na substituição bastando somente desencaixar e acoplar o eliminador.

Se o sistema for direto (sem conexões no catalisador) é preciso um corte exato no modelo original e, se necessário, até mesmo um eventual serviço de solda. Nesses casos recomendamos fortemente que a substituição seja feita por um profissional.

O LINK PIPE ELIMINADOR AUMENTA A POTÊNCIA DA CBR 600?

Sim!

Pelo fato do escape esportivo se tornar muito menos restritivo, há um ligeiro aumento na passagem de ares vindo do motor. Tendo mais liberdade para jogar esse ar para fora, o motor consegue aumentar o seu trabalho, resultando num ganho de potência. A simples troca do catalisador já vai trazer algum resultado. A sonda-lâmbida do escape consegue identificar esse aumento no fluxo de gases e fazer um ajuste eletronicamente para se adequar a esse novo cenário. Porém, aliar isso a um remap vai entregar resultados ainda mais expressivos.

COMO FUNCIONA O CATALISADOR/MARMITA DA CBR 600?

Todo som é formado por ondas sonoras, e o que ouvimos é o somatório de todas essas ondas chegando aos nossos ouvidos. 

  Para reduzir esse som é possível criar uma onda oposta. Essa é a base dos fones com cancelamento de ruído. Partindo desse princípio, o catalisador (famosa marmita) é projetado em dois modelos principais.

No primeiro modelo (imagem 1) os gases entram por um tubo e são dispersados em direção às paredes do catalisador, criando uma série de ondas que se embaralham e se anulam entre si, depois se juntam em direção ao tubo de saída. 

O segundo modelo (imagem 2), com o ar vindo do motor, entra em uma espécie de colmeia, que também embaralha as ondas e se anulam entre si, reduzindo a intensidade do ruído. 

  Como o coletor completo elimina o catalisador acaba sendo a peça responsável pela maior parte do ganho de potência, deixando que o ar flua de maneira muito menos restritiva.

Já a ponteira esportiva trabalha de uma forma diferente. Ao invés de embaralhar as ondas, ela deixa com que o ar flua livremente pelo centro, tendo apenas vários furos nas extremidades desse canal onde o ar excedente entra por esses furos e passa por uma camada de lã de vidro que absorve parte dessas ondas, reduzindo assim o som. Logicamente, quanto maior uma ponteira, maior o canal de passagem, maior a quantidade de lã de vidro, e consequentemente menor o som.

                                                                                             imagem 1                                                                                                          imagem 2

QUEM DITA O RONCO DA MOTO?

Falando bem a verdade, o que dita o ronco da moto é o motor. 

Podemos fazer uma analogia entre motor e escape com a gravação e edição de áudio. Você capta o som cru com o microfone. Esse arquivo bruto é o som do motor. O escape funciona como um filtro, uma edição que é aplicada ao som. Originalmente, ele vem com vários atenuadores para baixar o máximo esse volume. O escape esportivo aumenta esse som e seus atributos vão fazer um "tratamento sonoro" a depender de suas características sobre som bruto que sai do motor. Falando nesse tratamento do escape, o que deixa o som mais puro e harmônico sem dúvidas é o coletor completo. Por não ter nenhum abafador, o som sai em uma sinfonia perfeita até a ponteira, tendo apenas um leve ajuste antes de ser jogado nos ares.

  Um pouco de técnica para você entender melhor >

No motor existem dois principais fatores que ditam como será o ronco. O primeiro deles é a quantidade de cilindros que vão interferir na chamada frequência natural, ou tonalidade sonora. O som que nós ouvimos nada mais é do que resultado do deslocamento de ar de dentro dos motores para fora. 

Dependendo da forma como esse ar é deslocado altera completamente a forma como ouvimos o som. Para calcular a frequência natural, usamos a seguinte conta: 

Usando como exemplo uma moto com 3 cilindros a 5mil rpm. Resulta em 125 Hertz.

Nesse mesmo cenário, uma moto de 1 cilindro teria uma frequência de 42 Hertz, ou seja, um ronco mais chocho.

O segundo fator é a disposição do virabrequim. Se o número de cilindros x rpm dita a frequência, o virabrequim dita a personalidade. Seu ângulo dita a ordem de trabalho dos pistões conforme a imagem.

Acima temos alguns exemplos de funcionamento de motores bicilindricos. A Ninja 250 e a Yamaha R3, por exemplo, trabalham no ângulo de 180°, o que gera um som muito similar. 

Outro exemplo: A BMW F850GS se comparado a Tiger 900 também tem sons muito semelhantes. Ambas têm um motor bicilíndrico de tamanho parecido com virabrequim de 270°. É comum recebermos perguntas do tipo… “como deixo minha CB300 com o som de uma Hornet?” 

A resposta é que é impossível. Se tratam de motores completamente diferentes. O som deles também será.

POSSO SER MULTADO POR ANDAR COM UM ESCAPE ESPORTIVO NA CBR 600?

O código brasileiro de trânsito não tem nenhuma regra que proíba modificar o escape original da moto. Inclusive o artigo 2 da resolução CONAMA/IBAMA nº 256/1999 junto da norma NBR 9714/2000 diz que os sistemas de escapamentos podem ser trocados por modelos similares, desde que, os níveis de ruído e emissão de gases não sejam superiores aos originais.

Aí entra a questão! Segundo o CONTRAN, motos não podem passar de 99 decibéis, com um limite adicional de 3 decibéis. Em algumas motos a eliminação do catalisador não chega a passar desses limites. Mas mesmo você optando por uma alteração que ultrapasse esses valores, o agente de trânsito não pode te multar "de ouvido". Para você receber a multa, ele deve aferir o ruído com um decibelímetro. Dificilmente os agentes estão com esse aparelho em mãos.

E quanto ao artigo 230 do CTB? Ele fala a respeito da alteração das características originais do veículo, e de longe é o mais usado para as multas aplicadas por escapamento esportivo. Visto que a função do escape é filtrar os gases do motor e mantê-los funcionando de forma contínua, isso não pode ser caracterizado como uma alteração nas características originais da moto.

Na prática, a única forma de você tomar uma multa com respaldo legislativo é caso o agente de trânsito afira os decibéis da sua moto através do medidor e eles ultrapassem o previsto por lei. Caso sua multa seja aplicada usando como base o artigo 230, ou sem o decibelímetro, recomendamos que você recorra. Em quase todos os casos é possível anular a multa, indicamos ler o artigo completo do site Doutor Multas, que explica a respeito e também disponibiliza assessoria para você recorrer! Vale colocar na calculadora que essas multas inconstitucionais têm o custo de R$195,23, e podem ser pagas com desconto de 40%, valendo mais a pena pagá-las do que recorrer.